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Apr 01, 2023

Materiais e acabamentos disruptivos para interiores de casas futuras

Como as casas contemporâneas estão expandindo os limites da inovação para o futuro? Atualmente, esses espaços tendem para linhas limpas, cores neutras e espaços flexíveis, com integração de recursos tecnológicos e automação. Mas, embora existam certas características atemporais que definem os interiores neutros contemporâneos, podemos começar a identificar tendências futuras analisando projetos arquitetônicos que diferem do tradicional, reconhecendo materiais e acabamentos interiores disruptivos guiados por avanços tecnológicos que estão moldando casas complexas e mutantes do futuro. A seleção destes materiais inovadores traduz um minucioso processo de decisão na construção da estrutura e identidade de um espaço. Dependendo do contexto e tipologia de um espaço, há uma consciência crescente de como os materiais impactam um ambiente e como as novas tecnologias estão criando soluções inteligentes que podem mitigar seus efeitos dentro de casa.

A inteligência artificial (IA) está desempenhando um papel fundamental na visualização dos interiores das casas do futuro e, juntamente com a exploração de materiais biofílicos, inteligentes e impressos em 3D, está estimulando novas formas de abordar como viveremos dentro de casa daqui para frente.

Ao analisar uma quantidade aparentemente ilimitada de dados – incluindo fatores demográficos e ambientais, tendências de estilo de vida e avanços tecnológicos – combinados com algoritmos de aprendizado de máquina, a inteligência artificial pode identificar padrões para prever o futuro dos lares. Juntamente com a geração de software que usa redes neurais para converter entradas de texto em imagens geradas por IA, o design de interiores encontrou uma nova maneira de visualizar ideias e conceitos. Ao pré-visualizar o futuro, a IA está levando o design de interiores a um novo nível, jogando com a integração de materiais disruptivos que propõem uma nova maneira de imaginar o futuro.

Em colaboração com os novos avanços tecnológicos, a IA também introduz o uso de materiais tradicionais combinados com estratégias modernas de adaptação aos estilos de vida contemporâneos. A mistura de madeira, pedra, metal, vidro e uma grande variedade de têxteis com novas estratégias acrescenta calor, luz e vida, ao mesmo tempo que valoriza os interiores que brincam com as novas formas de viver.

A partir do conceito de biofilia, que se refere ao instinto inato do ser humano de se conectar com a natureza e outros seres vivos, o design de interiores biofílico abraça a conexão com o ambiente natural. Considerando a consciência atual de promover o bem-estar, o design de interiores busca a interação de elementos que potencializem a relação entre a natureza, o ser humano e o ambiente construído. Além de buscar a iluminação e ventilação naturais, os materiais naturais como madeira, argila ou pedra fazem parte da estratégia de elaboração de futuros layouts que visam criar um ambiente mais saudável e sustentável.

Ainda que esses materiais construam o futuro, a estratégia se volta para o uso de elementos básicos. Prevendo interiores mais verdes e vívidos, os materiais à base de micélio e as paredes vivas destacam-se como estratégias materiais para o design biofílico. Sendo reciclável e renovável, o micélio é usado em materiais de construção, como tijolos, bem como têxteis e móveis para adicionar acabamentos naturais e orgânicos ao design de interiores. Cobrindo paredes com plantas, as paredes vivas não apenas imergem o usuário em um ambiente natural, mas também melhoram a qualidade do ar e reduzem os níveis de ruído.

Como resposta às mudanças de temperatura, humidade ou luminosidade de um espaço, os materiais inteligentes fazem parte das estratégias de automação pensadas para as futuras habitações. Além de facilitar a vida de seus habitantes, esses materiais podem criar espaços dinâmicos e interativos. Mudando transparências, cores ou formas, eles podem criar interiores totalmente únicos que estão em constante movimento.

Preparando-se para o futuro e as mudanças que ele acarreta, o design de casas integrou os avanços tecnológicos para criar essas estratégias inteligentes. Por exemplo, há a evolução das fachadas responsivas, que se transformam em resposta ao seu entorno para maximizar o desempenho. Além de minimizar o consumo de energia, esta estratégia dinâmica joga com várias opções estéticas alterando a sua configuração. Em diversos materiais, como alumínio ou aço inoxidável, essas fachadas possuem diferentes tecnologias de controle, como de base mecânica, eletromecânica, de informação ou de material.

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